Que por trás da porta
choravam sob amarras.
Forte grito duma morta.
E me dirás uma ou duas vezes
que tudo o que vi fora mentira!
Que o que ouvi era surdez!
e o absoluto caos engrandecia
o breu
E não era nada.
que tudo o que vi fora mentira!
Que o que ouvi era surdez!
e o absoluto caos engrandecia
o breu
E não era nada.
E ousará dizer-me
que o canto meu tampouco desdiz
as palavras à toa
Dum parceiro antigo
dum final irrecíproco
dum temer quase nada.
que o canto meu tampouco desdiz
as palavras à toa
Dum parceiro antigo
dum final irrecíproco
dum temer quase nada.
Ousa gritar-me agora
num pranto que não cessa jamais
que a vida que vivi
foi quase nada
E a que morri continua
acesa.
num pranto que não cessa jamais
que a vida que vivi
foi quase nada
E a que morri continua
acesa.
E me dirás!
ao anoitecer que a lua traz
que o amargo sabor dos lábios
eles sim, jamais
esconderão-se detrás a porta.
ao anoitecer que a lua traz
que o amargo sabor dos lábios
eles sim, jamais
esconderão-se detrás a porta.
E a porta fecha-se!
numa estrondosa batida
que me arranca os interiores
E, aí sim, ensurdece os tímpanos!
numa estrondosa batida
que me arranca os interiores
E, aí sim, ensurdece os tímpanos!
Mas, não mais amor
sendo próximo
incolor
insípido e fajuto
calar-te-á ao
se findarem versos.
sendo próximo
incolor
insípido e fajuto
calar-te-á ao
se findarem versos.
O sebo
a janta perdida
o todo esquecido progresso
acaba quando tu ousas
mais um regresso,
Mais uma Infâmia.
a janta perdida
o todo esquecido progresso
acaba quando tu ousas
mais um regresso,
Mais uma Infâmia.
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